Que tal uma amostra vinda diretamente do Senhor dos Jogos?
Pois é, o mesmo bom e velho Banjo. Só que agora com geringonças mecânicas.
Depois de muitas promessas acerca de jogabilidade, gráficos e trama, chegou a hora de ver como as coisas realmente ficaram. O Baixaki Jogos resolveu dar uma olhada na demonstração jogável liberada ao grande público do promissor Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts.
Bem, aparentemente, tudo parece estar no seu lugar: os prometidos gráficos estilo 64 com texturas modernas; amplos espaços para percorrer e várias interações possíveis com o ambiente; o humor clássico de Banjo-Kazooie em cada momento do jogo (o que jamais poderia faltar).
O Senhor dos Jogos resolve dar uma amostra
A demonstração começa em grande estilo: Banjo e Kazooie despencando de uma rampa no que parece ser um carrinho de areia com esteróides. Os dois acabam por arrebentar o pequeno carro, que fica temporariamente inutilizado. É o momento perfeito para entrar em cena um velho conhecido dos jogadores de Banjo: o temperamental Mumbo Jumbo, que vai ensiná-lo sobre as mecânicas básicas do jogo.
Bem, uma coisa que sem dúvida impressiona bastante, é a quantidade e variedade tanto de ambientes quanto de desafios oferecidos. Após passar por um prático e divertido modo tutorial que vai ensiná-lo como erguer caixas e montar um veículo básico (apenas com chassi, assento, rodas e motor) — oferecendo um rápido vislumbre do modo de construção de veículos — , você terá a disposição um amplo espaço na cidadezinha vitoriana de Showdown Town.
Quem resolver dar uma perambulada pelas redondezas, vai perceber um ambiente rico e variado, onde várias figuras que só poderiam estar no universo de Banjo passeiam pelas tranqüilas calçadas de uma cidade com polígonos virtuais evidentes (de propósito) embora com ótimas texturas. Jogadores mais inclinados à contemplação provavelmente vão notar o efeito da água, que realmente ficou muito convincente.
A bela e vitoriana Showdown Town.
Quer dizer, tranqüilas até o momento em que um urso insano e o seu amigo pássaro aparecem em uma caixa de areia sobre rodas. Tente atropelar alguns deles e você poderá ouvir coisas como: “Só porque eu sou grande isso não significa que eu não tenho sentimentos!”.
A demonstração então vai convidá-lo para subir até a suntuosa fábrica de jogos de videogame do misterioso “Lord of the Games” — que é na realidade uma tela de Pong com mania de grandeza, o qual se autodenomina “criador de todos os jogos existentes”; nada mal. LoG explica então que para acessar novas áreas de jogo e poder coletar novas peças de quebra-cabeça você precisará comprar os globos que são produzidos na fábrica; cada um abrirá um mundo diferente.
Entretanto, soberano e condescendente como é, LoG sabe que você ainda não possui nenhum “jiggy”. Assim sendo, ele lhe oferece gratuitamente o seu primeiro (e único na demonstração) globo, o qual deverá ser levado até uma estranha plataforma que fica no centro da cidade. É chegada então a hora de arriscar a sorte em BanjoLand.
Uma colcha de retalhos
Quem teve a oportunidade de jogar os dois primeiros jogos lançados para o Nintendo 64 provavelmente vai perceber vários elementos familiares em BanjoLand. E isso não é por acaso, já que a fase toda é exatamente isso: uma colcha de retalhos contendo vários elementos dos jogos anteriores. Espere, portanto, encontrar coisas como o chão e as paredes de Mad Monster Mansion ou o monumento estilo Stonehenge de Mumbo’s Mountain.
Bem, mas o negócio é começar a coletar peças de quebra-cabeça. De fato, não existe uma seqüência lógica, a coisa toda é meio sandbox: vague pelo cenário até encontrar alguém com um desafio que pode lhe dar uma peça.
BanjoLand: um amontoado de coisas que você já viu em algum lugar.
É claro que, em última análise, nada impede que você siga diretamente para uma das figuras piscando no mapa, mas pode ser legal dar uma passeada para ver o nível de qualidade que deve estar presente no jogo completo — além, é claro, dos já citados elementos familiares que pululam por toda parte, para alegria dos saudosistas de plantão.
Conquistar uma nova peça realmente pode implicar praticamente qualquer tipo de desafio. Em um canto do mapa, um sujeito vai convidá-lo proteger os belos olhos de uma enorme geringonça metálica contra as investidas de pequenas esferas-robô (lembre-se, é Banjo-Kazooie). Esse é o momento mais indicado para instalar a única arma fornecida pela demo no seu carro, já que sem ela fica realmente difícil completar a tarefa.
Em um momento seguinte, você será convidado a participar de uma corrida por todo o vasto cenário. Isso vai ressaltar duas coisas: (a) as rodas disponíveis na demonstração realmente não dão muito controle ao carro, já que são realmente bastante lisas, e (b) Nuts&Bolts definitivamente não foi projetado para deslocamentos a pé.
Rumando para a estranha estrutura que imita Stonehenge, você terá a possibilidade de jogar uma estranha mas divertida partida de futebol. A fim de conseguir a valiosa peça, será preciso fazer pelo menos 4 ou 5 gols com uma bola enorme e tendo o seu carro por chuteira, tendo, é claro, um tempo limite. Como adversários você vai então encontrar algumas figuras imóveis e também os robôs esféricos do outro desafio.
Construindo e personalizando os veículos
O resmungão Mumbo Jumbo vai ajudá-lo na montagem das maravilhas mecânicas.Os mecanismos de construção de Nuts & Bolts realmente são bastante instintivos; isso fica bem claro já no momento em que você pega a sua caixa de areia motorizada. A idéia é partir do chassi, colocando em seguida rodas, motor, tanque de gasolina e o que mais estiver disponível.
Mesmo com as poucas peças oferecidas na demonstração, fica bem claro que o jogo pode trazer à realidade praticamente qualquer geringonça mecânica maluca. Seja ela para andar o voar, bater ou atirar. Ah, sim: e não existe senso estético por parte do jogo. Você cria a monstruosidade que quiser, seja ela prática ou não.
Após conseguir os primeiros projetos de novos carros em Showdown Town, você pode partir para a garagem do Mumbo Jumbo para tentar fazer as modificações. Tanto as proteções, quanto as armas e as rodas serão encaixadas da mesma forma: sempre que for possível colocar, a peça se tornará verde sobre a carcaça do veículo. Aí é só soltar.
Mas, é claro, vale aqui utilizar o bom senso: altere dramaticamente o centro de gravidade de um veículo e ele vai capotar facilmente. Encha de partes inúteis e ele vai ficar mais pesado e difícil de manobrar. Enfim, o seu instinto de Frankenstein terá sempre um preço.
29/10/08 - 18:20:12
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Que tal uma amostra vinda diretamente do Senhor dos Jogos?
Pois é, o mesmo bom e velho Banjo. Só que agora com geringonças mecânicas.
Depois de muitas promessas acerca de jogabilidade, gráficos e trama, chegou a hora de ver como as coisas realmente ficaram. O Baixaki Jogos resolveu dar uma olhada na demonstração jogável liberada ao grande público do promissor Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts.
Bem, aparentemente, tudo parece estar no seu lugar: os prometidos gráficos estilo 64 com texturas modernas; amplos espaços para percorrer e várias interações possíveis com o ambiente; o humor clássico de Banjo-Kazooie em cada momento do jogo (o que jamais poderia faltar).
O Senhor dos Jogos resolve dar uma amostra
A demonstração começa em grande estilo: Banjo e Kazooie despencando de uma rampa no que parece ser um carrinho de areia com esteróides. Os dois acabam por arrebentar o pequeno carro, que fica temporariamente inutilizado. É o momento perfeito para entrar em cena um velho conhecido dos jogadores de Banjo: o temperamental Mumbo Jumbo, que vai ensiná-lo sobre as mecânicas básicas do jogo.
Bem, uma coisa que sem dúvida impressiona bastante, é a quantidade e variedade tanto de ambientes quanto de desafios oferecidos. Após passar por um prático e divertido modo tutorial que vai ensiná-lo como erguer caixas e montar um veículo básico (apenas com chassi, assento, rodas e motor) — oferecendo um rápido vislumbre do modo de construção de veículos — , você terá a disposição um amplo espaço na cidadezinha vitoriana de Showdown Town.
Quem resolver dar uma perambulada pelas redondezas, vai perceber um ambiente rico e variado, onde várias figuras que só poderiam estar no universo de Banjo passeiam pelas tranqüilas calçadas de uma cidade com polígonos virtuais evidentes (de propósito) embora com ótimas texturas. Jogadores mais inclinados à contemplação provavelmente vão notar o efeito da água, que realmente ficou muito convincente.
A bela e vitoriana Showdown Town.
Quer dizer, tranqüilas até o momento em que um urso insano e o seu amigo pássaro aparecem em uma caixa de areia sobre rodas. Tente atropelar alguns deles e você poderá ouvir coisas como: “Só porque eu sou grande isso não significa que eu não tenho sentimentos!”.
A demonstração então vai convidá-lo para subir até a suntuosa fábrica de jogos de videogame do misterioso “Lord of the Games” — que é na realidade uma tela de Pong com mania de grandeza, o qual se autodenomina “criador de todos os jogos existentes”; nada mal. LoG explica então que para acessar novas áreas de jogo e poder coletar novas peças de quebra-cabeça você precisará comprar os globos que são produzidos na fábrica; cada um abrirá um mundo diferente.
Entretanto, soberano e condescendente como é, LoG sabe que você ainda não possui nenhum “jiggy”. Assim sendo, ele lhe oferece gratuitamente o seu primeiro (e único na demonstração) globo, o qual deverá ser levado até uma estranha plataforma que fica no centro da cidade. É chegada então a hora de arriscar a sorte em BanjoLand.
Uma colcha de retalhos
Quem teve a oportunidade de jogar os dois primeiros jogos lançados para o Nintendo 64 provavelmente vai perceber vários elementos familiares em BanjoLand. E isso não é por acaso, já que a fase toda é exatamente isso: uma colcha de retalhos contendo vários elementos dos jogos anteriores. Espere, portanto, encontrar coisas como o chão e as paredes de Mad Monster Mansion ou o monumento estilo Stonehenge de Mumbo’s Mountain.
Bem, mas o negócio é começar a coletar peças de quebra-cabeça. De fato, não existe uma seqüência lógica, a coisa toda é meio sandbox: vague pelo cenário até encontrar alguém com um desafio que pode lhe dar uma peça.
BanjoLand: um amontoado de coisas que você já viu em algum lugar.
É claro que, em última análise, nada impede que você siga diretamente para uma das figuras piscando no mapa, mas pode ser legal dar uma passeada para ver o nível de qualidade que deve estar presente no jogo completo — além, é claro, dos já citados elementos familiares que pululam por toda parte, para alegria dos saudosistas de plantão.
Conquistar uma nova peça realmente pode implicar praticamente qualquer tipo de desafio. Em um canto do mapa, um sujeito vai convidá-lo proteger os belos olhos de uma enorme geringonça metálica contra as investidas de pequenas esferas-robô (lembre-se, é Banjo-Kazooie). Esse é o momento mais indicado para instalar a única arma fornecida pela demo no seu carro, já que sem ela fica realmente difícil completar a tarefa.
Em um momento seguinte, você será convidado a participar de uma corrida por todo o vasto cenário. Isso vai ressaltar duas coisas: (a) as rodas disponíveis na demonstração realmente não dão muito controle ao carro, já que são realmente bastante lisas, e (b) Nuts&Bolts definitivamente não foi projetado para deslocamentos a pé.
Rumando para a estranha estrutura que imita Stonehenge, você terá a possibilidade de jogar uma estranha mas divertida partida de futebol. A fim de conseguir a valiosa peça, será preciso fazer pelo menos 4 ou 5 gols com uma bola enorme e tendo o seu carro por chuteira, tendo, é claro, um tempo limite. Como adversários você vai então encontrar algumas figuras imóveis e também os robôs esféricos do outro desafio.
Construindo e personalizando os veículos
O resmungão Mumbo Jumbo vai ajudá-lo na montagem das maravilhas mecânicas.Os mecanismos de construção de Nuts & Bolts realmente são bastante instintivos; isso fica bem claro já no momento em que você pega a sua caixa de areia motorizada. A idéia é partir do chassi, colocando em seguida rodas, motor, tanque de gasolina e o que mais estiver disponível.
Mesmo com as poucas peças oferecidas na demonstração, fica bem claro que o jogo pode trazer à realidade praticamente qualquer geringonça mecânica maluca. Seja ela para andar o voar, bater ou atirar. Ah, sim: e não existe senso estético por parte do jogo. Você cria a monstruosidade que quiser, seja ela prática ou não.
Após conseguir os primeiros projetos de novos carros em Showdown Town, você pode partir para a garagem do Mumbo Jumbo para tentar fazer as modificações. Tanto as proteções, quanto as armas e as rodas serão encaixadas da mesma forma: sempre que for possível colocar, a peça se tornará verde sobre a carcaça do veículo. Aí é só soltar.
Mas, é claro, vale aqui utilizar o bom senso: altere dramaticamente o centro de gravidade de um veículo e ele vai capotar facilmente. Encha de partes inúteis e ele vai ficar mais pesado e difícil de manobrar. Enfim, o seu instinto de Frankenstein terá sempre um preço.
Se tem uma coisa que a demo de Nuts&Bolts pode mostrar, é que a Rare não simplesmente apostou na popularidade da marca Banjo-Kazooie para criar “mais-do-mesmo”. Seja pelos gráficos. Seja pela renovada jogabilidade aliada à divertida construção de maravilhas mecânicas. E, para fechar, você tem ainda o bom humor desleixado que é marca registrada da dupla.
Aguarde novidades aqui no Baixaki Jogos assim que Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts desembarcar no próximo dia 11. See ya!